Governança Cooperativa e Institucionalismo na Economia Circular: Análise da Sustentabilidade em Cooperativas de Reciclagem no Estado de São Paulo

Autores

Palavras-chave:

cooperativas de reciclagem, economia circular, autogestão, políticas públicas, gestão de resíduos

Resumo

Este artigo investiga as disparidades estruturais, institucionais e operacionais que influenciam a sustentabilidade de cooperativas de reciclagem, a partir de um estudo de caso comparativo em três municípios paulistas com diferentes características urbanas. A pesquisa adota abordagem qualitativa, de natureza descritiva e exploratória, com triangulação metodológica entre revisão bibliográfica, análise documental e coleta empírica. As evidências foram obtidas por meio de entrevistas com gestores e cooperados, observação direta das rotinas e análise de registros institucionais. Os municípios foram selecionados com base em critérios de porte populacional, densidade urbana e grau de formalização da política de resíduos. Os dados foram organizados em eixos temáticos relacionados à governança, aos impactos socioambientais e aos indicadores operacionais e econômicos. Os resultados indicam que não há relação direta entre o nível de desenvolvimento municipal e a sustentabilidade das cooperativas. A experiência mais estruturada de autogestão ocorreu no município de menor porte, com destaque para a estabilidade das práticas participativas e o vínculo com ações de educação ambiental. Nos municípios de médio e grande porte, observam-se desafios relacionados à instabilidade contratual, à intermediação de comercialização e à baixa participação interna. Conclui-se que a sustentabilidade dessas organizações depende da articulação entre governança participativa, apoio institucional e políticas públicas permanentes, capazes de integrar as cooperativas às cadeias formais da logística reversa e ampliar seu papel na economia circular.

Biografia do Autor

Fernando Rodrigo Souza, Faculdade de Tecnologia de Sorocaba

Engenheiro de Produção formado pelo Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio, Tecnólogo em: Polímeros, Logística e Gestão da Qualidade, obtidas na Fatec-Sorocaba e Gestão Empresarial obtida na Fatec-Itu. Especialização em Engenharia da Qualidade Integrada e Especialização em Lean Manufacturing pela Anhanguera-Sorocaba. MBA em Lean Seis Sigma e Excelência Operacional, MBA em Gestão da Qualidade e Processos e MBA em Gestão Industrial pela FM2S em parceira UMJ - Centro Universitário Mario Pontes Jucá. Master Black Belt, Auditor Líder 9001:2015. Experiência profissional na área de Qualidade Assegurada na Edscha Brasil, Schaeffler Brasil e Saturnia Hawker. Pesquisa nas áreas de reciclagem de materiais, logística reversa, sustentabilidade, economia circular e na interação entre o processo de fabricação, consumo e descarte, especialmente no contexto do pós-consumo.

Referências

ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas. (2013). NBR 16156: Resíduos de equipamentos eletroeletrônicos — Requisitos para atividade de manufatura reversa. Rio de Janeiro: ABNT.

ABREMA- Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente. (2024). Panorama dos resíduos sólidos no Brasil. Recuperado em 16 de julho de 2025 de https://www.abrema.org.br/panorama/

Acemoglu, D., & Robinson, J. (2013). Why nations fail: The origins of power, prosperity, and poverty. Currency.

Adlmaier, D., & Sellitto, M. A. (2007). Embalagens retornáveis para transporte de bens manufaturados: um estudo de caso em logística reversa. Production, 17(2), 395–406. https://doi.org/10.1590/s0103-65132007000200014

Almeida, F. A. de, Viana, A. P. S., Ritter, Á. M., & Sellitto, M. A. (2014). Waste collectors cooperatives and reverse logistics networks: double case study. Revista Eletrônica em Gestão, Educação E Tecnologia Ambiental, 17(17), 3376–3387. https://doi.org/10.5902/2236117010911

Amenta, E., & Ramsey, K. M. (2010). Institutional Theory. In: Handbooks of Sociology and Social Research (p. 15–39). Springer New York.

Aquino, L. B. de A., Pereira, E. S., França, N. S., & Cavalcante, Z. P. (2024). A gestão de riscos socioambientais como estratégia de prevenção e mitigação dos efeitos negativos da atuação empresarial sobre o meio ambiente e a sociedade. Cuadernos de Educación y Desarrollo, 16(11), e6593. https://doi.org/10.55905/cuadv16n11-127

Ballou, R. H. (1993). Logística empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. Atlas.

Baptista, V. F. (2013). Liberdade pelo trabalho ou trabalho pela liberdade? O caso dos catadores de materiais recicláveis - doi: 10.5102/RBPP. v3i1.2061. Revista Brasileira de Políticas Públicas, 3(1). https://doi.org/10.5102/rbpp.v3i1.2061

Bardin, L. (2015). Análise de Conteúdo. Edições 70.

Berger, P. L., & Luckmann, T. (1991). A construção social da realidade: tratado de sociologia do conhecimento. Editora Vozes.

Bertaglia, P. R. (2020). Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. Saraiva Uni.

Bollier, D., & Helfrich, S. (2019). Free, fair, and alive: The insurgent power of the commons. New Society.

Bowersox, D., Closs, D., & Bixby Cooper, M. (2023). Supply chain logistics management ISE (6ª ed). McGraw-Hill Education.

Brasil. (1971). Lei n.º 5.764, de 16 de dezembro de 1971. Define a Política Nacional de Cooperativismo, institui o regime jurídico das sociedades cooperativas, e dá outras providências. Recuperado em 22 de julho de 2025 de https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5764.htm

Brasil. (2010). Lei n.º 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Recuperado em 16 de julho de 2025 de https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm

Brasil. Ministério das Cidades. (2023). Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – SNIS: Diagnóstico do Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos. Recuperado em 16 de julho de 2025 de https://www.gov.br/cidades/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/saneamento/snis/produtos-do-snis/diagnosticos-snis

Cairney, P. (2021). The politics of policy design. EURO Journal on Decision Processes, 9(100002), 100002. https://doi.org/10.1016/j.ejdp.2021.100002

Cavalcante, P. (2011). Descentralização de políticas públicas sob a ótica neoinstitucional: uma revisão de literatura. Revista de administração pública, 45(6), 1781–1804. https://doi.org/10.1590/s0034-76122011000600008

Cellard, A. (2014). A análise documental. In J. Poupart, L. H. Deslauriers, J.-P. Groulx, A. Laperrière, R. Mayer & A. Pires (Eds.), A pesquisa qualitativa: Enfoques epistemológicos e metodológicos (4ª ed., pp. 295–316). Petrópolis: Vozes.

Christopher, M. (2018). Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos. Cengage Learning.

Coelho, T. M., Castro, R., & Gobbo, J. A., Jr. (2011). PET containers in Brazil: Opportunities and challenges of a logistics model for post-consumer waste recycling. Resources, Conservation, and Recycling, 55(3), 291–299. https://doi.org/10.1016/j.resconrec.2010.10.010

Creswell, J. W., & Creswell, J. D. (2022). Research design: Qualitative, quantitative, and mixed methods approaches (6ª ed). SAGE Publications.

Denzin, N. K. (2018). The research act: A theoretical introduction to sociological methods. Routledge.

DiMaggio, P. J., & Powell, W. W. (2005). The iron cage revisited: institutional isomorphism and collective rationality in organizational fields. RAE - Revista de Administracao de Empresas, 45(2), 74–89. Retrieved from https://periodicos.fgv.br/rae/article/view/37123

Donsbach, W. (2008). The international encyclopedia of communication: 12 Volume set. Wiley-Blackwell.

Ellen MacArthur Foundation. (2012). Towards the circular economy. London: Ellen MacArthur Foundation. Recuperado em 21 de julho de 2025 de https://www.ellenmacarthurfoundation.org/towards-the-circular-economy-vol-1-an-economic-and-business-rationale-for-an

Ellen MacArthur Foundation. (2013). Towards the circular economy: Economic and business rationale for an accelerated transition. Cowes: Ellen MacArthur Foundation. Recuperado em 16 de julho de 2025 de https://www.greenpolicyplatform.org/research/towards-circular-economy-economic-and-business-rationale-accelerated-transition

Faria, C. A. P., Coêlho, D. B., & Jard, S. (Eds.). (2016). Difusão de políticas públicas. São Paulo: Editora da UFABC.

Filho, J., Küchler, J., Nascimento, L., & de Abreu, M. C. S. (2009). Gestão ambiental regional: usando o IAD Framework de Elinor Ostrom na “análise política” da gestão ambiental da região metropolitana de Porto Alegre. Organizações & Sociedade, 16(51), 609–627. https://doi.org/10.1590/S1984-92302009000400001

Flick, U. (2009). An Introduction to Qualitative Research (4ª ed). SAGE Publications.

Freitas, F. C. H. P., Araújo, E. T., Oliveira, R. T. D., & Amorim, R. M. (2023). A nova política nacional de economia circular e a proteção e inclusão de catadores(as) de resíduos no Brasil. ENEPCP. https://anepecp.org/ojs/index.php/br/article/view/335

Geissdoerfer, M., Savaget, P., Bocken, N. M. P., & Hultink, E. J. (2017). The circular economy – a new sustainability paradigm? Journal of Cleaner Production, 143, 757–768. https://doi.org/10.1016/j.jclepro.2016.12.048

Ghisellini, P., Cialani, C., & Ulgiati, S. (2016). A review on circular economy: the expected transition to a balanced interplay of environmental and economic systems. Journal of cleaner production, 114, 11–32. https://doi.org/10.1016/j.jclepro.2015.09.007

Govindan, K., Soleimani, H., & Kannan, D. (2015). Reverse logistics and closed-loop supply chain: A comprehensive review to explore the future. European Journal of Operational Research, 240(3), 603–626. https://doi.org/10.1016/j.ejor.2014.07.012

Greenwood, R., & Hinings, C. R. (1996). Understanding radical organizational change: Bringing together the old and the new institutionalism. Academy of management review, 21(4), 1022. https://doi.org/10.2307/259163

Gutberlet, J., & Carenzo, S. (2020). Waste pickers at the heart of the circular economy: A perspective of inclusive recycling from the global south. Worldwide Waste Journal of Interdisciplinary Studies, 3(1), 6. https://doi.org/10.5334/wwwj.50

Hall, P. A., & Taylor, R. C. R. (1996). Political science and the three new institutionalisms. Political Studies, 44(5), 936–957. https://doi.org/10.1111/j.1467-9248.1996.tb00343.x

Heber, F., & Silva, E. M. da. (2014). Institucionalização da Política Nacional de Resíduos Sólidos: dilemas e constrangimentos na região metropolitana de Aracaju (SE). Revista de administração pública, 48(4), 913–937. https://doi.org/10.1590/0034-76121537

Howlett, M., Perl, A., & Ramesh, M. (2012). Política Pública- Seus ciclos e subsistemas- Uma abordagem integradora. Elsevier.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2024). Cidades e estados: Dados demográficos e socioeconômicos. Recuperado em 16 de julho de 2025 de https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados

Immergut, E. M. (1998). The theoretical core of the new institutionalism. Politics & Society, 26(1), 5–34. https://doi.org/10.1177/0032329298026001002

Immergut, E. M., & Anderson, K. M. (2008). Historical institutionalism and west European politics. West European Politics, 31(1–2), 345–369. https://doi.org/10.1080/01402380701835165

Jacques, D., Lars, H., & Victor, P. (2014). Social enterprise and the third sector: Changing European landscapes in a comparative perspective (J. Defourny, L. Hulgard, & V. Pestoff, Orgs.; 1ª ed). Routledge.

Jessop, B. (2010). Cultural political economy and critical policy studies. Critical Policy Studies, 3(3–4), 336–356. https://doi.org/10.1080/19460171003619741

Jones, P., & Comfort, D. (2017). Towards the circular economy: A commentary on corporate approaches and challenges. Journal of Public Affairs, 17(4), e1680. https://doi.org/10.1002/pa.1680

Kim, S. Y., Swann, W. L., & Feiock, R. C. (2020). Collective learning and institutional collective action in fragmented governance. In: Knowledge and Space (p. 351–373). Springer International Publishing.

Kirchherr, J., Yang, N.-H. N., Schulze-Spüntrup, F., Heerink, M. J., & Hartley, K. (2023). Conceptualizing the circular economy (revisited): An analysis of 221 definitions. Resources, Conservation, and Recycling, 194(107001), 107001. https://doi.org/10.1016/j.resconrec.2023.107001

Korhonen, J., Honkasalo, A., & Seppälä, J. (2018). Circular economy: the concept and its limitations. Ecological economics: The Journal of the International Society for Ecological Economics, 143, 37–46. https://doi.org/10.1016/j.ecolecon.2017.06.041

Lacerda, L. (2001). Logística reversa: Uma visão sobre os conceitos básicos e as práticas operacionais (Sargas – Competência em Logística). Coppead UFRJ.

Lakatos, E. M., & Marconi, M. A. (2021). Técnicas de pesquisa. GEN Atlas.

Laville, J.-L. (2009). A economia solidária: Um movimento internacional. Revista crítica de ciências sociais, 84, 7–47. https://doi.org/10.4000/rccs.381

Leff, E. (2009). Complexidade, racionalidade ambiental e diálogo de saberes. Educação & Realidade, 34(3). Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/9515

Leff, E. (2023). El conflicto de la vida: la falta en ser y la voluntad de poder. Desenvolvimento E Meio Ambiente, 62. https://doi.org/10.5380/dma.v62i0.84879

Leite, P. R. (2017). Logística reversa: Sustentabilidade e competitividade. Saraiva Uni.

Lüdeke-Freund, F., Gold, S., & Bocken, N. M. P. (2019). A review and typology of circular economy business model patterns: Circular economy business models. Journal of Industrial Ecology, 23(1), 36–61. https://doi.org/10.1111/jiec.12763

March, J. G., & Olsen, J. P. (1984). The new institutionalism: Organizational factors in political life. The American Political Science Review, 78(3), 734–749. https://doi.org/10.2307/1961840

March, J. G., & Olsen, J. P. (1989). Organizational basis of politics. Free Press.

Marchi de Almeida, I., Machado Gervasio Teles, G., de Barros Gonsalez Tavares, T., & Muniz Junior, J. (2022). Cadeia de suprimentos sustentável, economia circular, indústria 4.0 e gestão do conhecimento: uma visão integrada de funcionamento. Exacta, 22(1), 144–173. https://doi.org/10.5585/exactaep.2022.21293

Meyer, J. W., & Rowan, B. (1977). Institutionalized organizations: Formal structure as myth and ceremony. American Journal of Sociology, 83(2), 340–363. https://doi.org/10.1086/226550

Minayo, M. C. de S. (2014). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde (14ª ed.). São Paulo: Hucitec.

Monteiro, E. F., Vieira, A. M., & Pereira, R. S. (2014). Qualidade de vida no trabalho na economia solidária: Estudo em uma cooperativa de catadores do ABC Paulista. Práticas em Contabilidade e Gestão, 2, 85–111. Recuperado de http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/pcg/article/view/7009/5157

Munaro, M. R., & Tavares, S. F. (2022). Analysis of Brazilian public policies related to the implementation of circular economy in civil construction. Ambiente construído, 22(2), 129–142. https://doi.org/10.1590/s1678-86212022000200597

Murray, A., Skene, K., & Haynes, K. (2017). The circular economy: An interdisciplinary exploration of the concept and application in a global context. Journal of Business Ethics, 140(3), 369–380. https://doi.org/10.1007/s10551-015-2693-2

Neves Dos Santos, É. F., & Verissimo de Oliveira, J. (2020). Logística reversa, sustentabilidade e empreendedorismo social. Novas Edições Acadêmicas.

North, D. C. (2019). Institutions, institutional change and economic performance. Tantor Áudio.

Novaes, A. G. (2021). Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição - Estratégia, avaliação e operação. GEN Atlas.

OECD. Organisation for Economic Co-operation and Development. (2016). Extended producer responsibility: Updated guidance for efficient waste management. Paris: OECD Publishing. Disponível em https://www.oecd.org/en/publications/extended-producer-responsibility_9789264256385-en.html

Oliveira, E. F. de, & Galvão Junior, A. C. (2020). Logística reversa: importância econômica, social e ambiental. Brazilian Journal of Animal and Environmental Research, 3(4), 4325–4337. Recuperado de https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJAER/article/view/22270/17809

Ostrom, E. (2009). Understanding institutional diversity. Princeton University Press.

Ostrom, E. (2010). The institutional analysis and development framework and the commons. Cornell Law Review, 95(4), 807–816. Recuperado de https://scholarship.law.cornell.edu/clr/vol95/iss4/15

Ostrom, E. (2011). Background on the Institutional Analysis and Development framework: Ostrom: Institutional analysis and development framework. Policy Studies Journal: The Journal of the Policy Studies Organization, 39(1), 7–27. https://doi.org/10.1111/j.1541-0072.2010.00394.x

Pearce, D., & Turner, K. (2008). Economics natural resources environment (2ª ed). Addison Wesley.

Pengue, W. A. (2009). Fundamentos de economía ecológica: bases teóricas e instrumentos para la resolución de los conflictos sociedad naturaleza. Ediciones Kaicron.

Pozo, H. (2016). Administração de recursos materiais e patrimoniais - Uma abordagem logística. Atlas.

Ramalho, S. C., & Sellitto, M. A. (2013). Avaliação do desempenho ambiental de uma empresa de tratamento superficial de alumínio. Revista Produção Online, 13(3), 1034–1059. https://doi.org/10.14488/1676-1901.v13i3.1357

Ranta, V., Aarikka-Stenroos, L., & Väisänen, J.-M. (2021). Digital technologies catalyzing business model innovation for circular economy—Multiple case study. Resources, Conservation, and Recycling, 164(105155), 105155. https://doi.org/10.1016/j.resconrec.2020.105155

Rogers, D. S. (2007). Going backwards: Reverse logistic trends and practices. Reverse Logistics Executive Council.

Santos, E., & Santos, I. J. (2022). Política Nacional de Resíduos Sólidos: Desenvolvimento sustentável, gestão e gerenciamento integrados de resíduos sólidos no Brasil. Espaço e Geografia, 17(2), 423:465-423:465. https://doi.org/10.26512/2236-56562014e40012

Santos, J. G. (2012). A logística reversa como ferramenta para a sustentabilidade: Um estudo sobre a importância das cooperativas de reciclagem na gestão dos resíduos sólidos urbanos. Revista Reuna, 17(2). Recuperado de https://revistas.una.br/reuna/article/view/422

Schneider, S. (2009). A pluriatividade na agricultura familiar. Editora da UFRGS.

Scott, W. R. (1987). The adolescence of institutional theory. Administrative science quarterly, 32(4), 493. https://doi.org/10.2307/2392880

Scott, W. R. (2013). Institutions and organizations: Ideas, interests, and identities (4ª ed). SAGE Publications.

Searle, J. R. (2005). What is an institution? Journal of Institutional Economics, 1(1), 1–22. https://doi.org/10.1017/s1744137405000020

Selznick, P. (1996). Institutionalism “Old” and “New”. Administrative science quarterly, 41(2), 270. https://doi.org/10.2307/2393719

Silva, C. L. , & Sauka, J. E. (2024). Desenvolvimento local e possibilidades de uma economia circular a partir de uma cooperativa de catadores de materiais recicláveis. Interações (Campo Grande), 25(2), e2524030. Recuperado de https://www.interacoes.ucdb.br/interacoes/article/view/4030

Silvestrim, E. G., Rivas, A. A. F., Vieira, M. R. S., & Santana, G. P. (2022). A reciclagem dos resíduos plásticos de Manaus (AM): O caso das entidades de catadores. Research, Society and Development, 11(2), e45111225902. https://doi.org/10.33448/rsd-v11i2.25902

Singer, P. (2002). Introdução à economia solidária (6ª reimpressão). São Paulo: Fundação Perseu Abramo. Disponível em https://fpabramo.org.br/wp-content/uploads/2018/04/Introducao-economia-solidaria-WEB-1.pdf

Singer, P. (2022). Economia solidária: Introdução, história e experiência brasileira. Editora Unesp.

Skocpol, T. (2015). States and social revolutions: A comparative analysis of France, Russia, and China: A comparative analysis of France, Russia, and China. Cambridge University Press. https://doi.org/10.1017/cbo9781316423998

Stahel, W. R. (2013). Policy for material efficiency- sustainable taxation as a departure from the throwaway society. Philosophical Transactions. Series A, Mathematical, Physical, and Engineering Sciences, 371(1986), 20110567. https://doi.org/10.1098/rsta.2011.0567

Stake, R. E. (1995). The art of case study research. SAGE Publications.

Steinmo, S. (2008). What is historical institutionalism? In D. Della Porta & M. Keating (Eds.), Approaches in the social sciences (pp. 118–138). Cambridge: Cambridge University Press.

Steinmo, S., Thelen, K., & Longstreth, F. (Orgs.). (2010). Cambridge studies in comparative politics: Structuring politics: Historical institutionalism in comparative analysis: Historical institutionalism in comparative analysis. Cambridge University Press. https://doi.org/10.1017/cbo9780511528125

Stipp, J. C. D., & Voese, S. B. (2024). Economia circular e gestão da cadeia de suprimento: um estudo de caso em uma empresa de gestão ambiental. https://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/view/5202

Streit, J. A. C., Guarnieri, P., Sousa, P. H. R. de, & Camillis, P. K. de. (2023). Mechanism of change towards the circular economy: a case study in the packaging sector under the lens of Institutional Theory. Revista De Administração Da UFSM, 16, e3. https://doi.org/10.5902/1983465974072

Tolbert, P.S. & Zucker, L.G. (1983) institutional sources of change in the formal structure of organizations: The diffusion of civil service reform, 1880-1935. Administrative Science Quarterly, 28, 22-39. https://doi.org/10.2307/2392383

Valencia, M., Bocken, N., Loaiza, C., & De Jaeger, S. (2023). The social contribution of the circular economy. Journal of Cleaner Production, 408(137082), 137082. https://doi.org/10.1016/j.jclepro.2023.137082

Yin, R. K. (2018). Case study research and applications: Design and methods (6ª ed). SAGE Publications.

Downloads

Publicado

2025-10-01

Como Citar

Souza, F. R. (2025). Governança Cooperativa e Institucionalismo na Economia Circular: Análise da Sustentabilidade em Cooperativas de Reciclagem no Estado de São Paulo. REMIPE - Revista De Micro E Pequenas Empresas E Empreendedorismo Da Fatec Osasco, 11(2), 218–246. Recuperado de https://www.remipe.fatecosasco.edu.br/index.php/remipe/article/view/531